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A acessibilidade para deficientes é cada vez mais importante em projetos arquitetônicos do Brasil e do mundo. E essa é uma ótima notícia para todos nós. Afinal de contas, a acessibilidade contribui para um mundo melhor, com mais inclusão e solidariedade.
Nesse sentido, talvez você não saiba, mas existem diversos tipos de acessibilidade. E elas vão muito além da arquitetura de um estabelecimento. A acessibilidade, por envolver, por exemplo, métodos de ensino inclusivos em escolas e demais instituições de ensino.
Ou seja, a acessibilidade para deficientes é algo abrangente. Seu objetivo é impactar positivamente todas as pessoas com alguma deficiência física ou intelectual. E, por isso, neste artigo vamos te mostrar quais são os tipos de acessibilidade e as características de cada uma!
Podemos definir ao menos 8 tipos de acessibilidade para deficientes e algumas estão relacionadas a outras. Desse modo, confira quais são elas e como viabilizá-las em seu projeto.
Atitudinal consiste em um adjetivo referente a atitudes, gestos e comportamentos. Assim, a acessibilidade atitudinal diz respeito a um tratamento sem preconceitos com pessoas que possuem alguma deficiência.
Dessa forma, entram em cena questões como a abolição da discriminação e do capacitismo. As pessoas precisam aceitar e compreender a diversidade humana. Afinal de contas, esse é o primeiro passo para um mundo mais inclusivo e, portanto, mais acessível.
Um exemplo clássico que podemos citar é quando um indivíduo, ao conversar com uma pessoa com deficiência, não se dirige de forma direta a ela, mas ao seu acompanhante. Mesmo que muitas vezes o indivíduo não tenha a intenção, essa é uma forma de preconceito relacionado às atitudes!
Nesse caso, o objetivo é eliminar as barreiras do ensino. Por isso também é conhecida como acessibilidade pedagógica. Por exemplo, os educadores precisam criar atividades de ensino que incluam pessoas com deficiência.
Mas esse tipo de acessibilidade também está nos ambientes corporativos. As empresas precisam oferecer postos de trabalho adaptados, levando em conta que existem excelentes profissionais.
Por muitos anos, pessoas com deficiência foram excluídas da sociedade e dependiam de outras para sobreviver. Hoje isso mudou e é possível ter mais autonomia e independência!
Aqui temos a eliminação das barreiras relacionadas aos instrumentos. E isso seja no ensino, ambiente corporativo e até mesmo nos locais de lazer e recreação. A acessibilidade instrumental visa oferecer ferramentas e utensílios adequados para que pessoas com deficiência consigam realizar suas atividades.
Ela precisa estar presente em salas de aula, postos de trabalho, estruturas como estações, shoppings e centros comerciais, entre outros. Um exemplo: o sistema de leitura braile usado em computadores por meio de softwares de leitores de tela. Ele consiste em um instrumento para viabilizar a acessibilidade.
Existem diversas normas e leis que falam sobre a acessibilidade. E o cumprimento delas está dentro da acessibilidade programática. Ou seja, ela abrange tudo o que está oficializado sobre o tema. Isso garante maior acessibilidade e qualidade de vida para pessoas com deficiência.
Entre as principais legislações sobre o assunto aqui no Brasil, destaque para a Lei Brasileira de Inclusão, a lei de número 13.146/2015, conhecida também como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
No âmbito mundial, destaque para a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU. Ela foi adotada em 2006 e promulgada no Brasil em 2009. Esse é um tratado que tem como objetivo garantir a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência.
Entre os tipos de acessibilidade para deficientes, não podemos esquecer da acessibilidade comunicacional. Ela visa eliminar as barreiras da comunicação. Nesse caso, temos vários exemplos como o uso de legendas em vídeos, linguagem de libras e o próprio sistema braile. Este é usado amplamente em placas e demais sinalizações.
A comunicação é de suma importância para pessoas com deficiência e proporcionar isso é o objetivo de todos nós. Então, seja em estabelecimentos comerciais, empresas, locais públicos ou instituições de ensino, a acessibilidade comunicacional exerce papel chave para a inclusão e solidariedade.
Muitas vezes a própria natureza apresenta barreiras para pessoas com deficiência. Um exemplo clássico envolve pessoas que precisam usar cadeira de rodas. Muitas vezes os locais não são adequados para a mobilidade dessas pessoas.
E aqui não estamos falando de falhas em projetos, mas de situações naturais. Isso inclui locais com pisos irregulares, trilhas em meio à natureza e praias. Mas, por conta disso, a pessoa não vai conseguir aproveitar esses ambientes? Isso seria uma exclusão total, não é mesmo?
Portanto, a acessibilidade natural tem como objetivo oferecer alternativas para as pessoas com deficiência terem acesso a esses ambientes. Seguindo nosso exemplo, o uso de cadeira de rodas anfíbias é uma alternativa. Elas permitem o deslocamento de cadeirantes em locais como praias.
As pessoas com deficiência também acessam sites, aplicativos e conteúdos no formato virtual, como e-books. Por isso, a tecnologia precisa oferecer acessibilidade para essas pessoas. Ela facilita a navegação e contribui para a inclusão no mundo virtual.
Muitos sites já possuem recursos que auxiliam pessoas com deficiência. Empresas estão cada vez mais investindo nessas alternativas. Seu intuito é atender melhor o público, facilitando a comunicação por meio da internet.
Por fim, temos a acessibilidade arquitetônica. Ela abrange toda a infraestrutura dos ambientes, de modo que eles estejam adaptados às pessoas com deficiência. Isso envolve, por exemplo, elevadores, rampas, banheiros acessíveis, pisos táteis, placas e mapas em braile, corrimões e muitos outros acessórios.
A acessibilidade arquitetônica precisa estar presente em todos os estabelecimentos. Mesmo em estruturas mais antigas, há a necessidade de reformas e adaptações. Já os projetos mais novos englobam a acessibilidade desde a concepção.
Além do mais, os elementos acessíveis são regulamentados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esse tipo de acessibilidade pode também englobar outros que citamos ao longo deste artigo, especialmente a acessibilidade comunicacional.
Tornar os ambientes mais acessíveis é o grande desafio da sociedade atual. Muitos espaços públicos e privados não contam com condições adequadas no que diz respeito à inclusão. Porém, precisamos destacar que a acessibilidade também é uma questão de segurança. Afinal de contas, isso evita acidentes e preserva a integridade física das pessoas.
E, claro, ela influencia diretamente na independência e autonomia das pessoas com deficiência, contribuindo para a qualidade de vida. Assim, para tornar ambientes acessíveis, conte com a ajuda de profissionais.
Essas pessoas vão saber elaborar projetos eficientes, com base nas normas e legislações vigentes. Afinal, colocar em prática projetos falhos pode até mesmo prejudicar ainda mais as pessoas ao invés de auxiliá-las.
Um bom exemplo que, infelizmente, observamos no Brasil, é a instalação incorreta de pisos táteis em calçadas e vias públicas. Então, para não ter problemas em relação a isso, converse com especialistas no assunto.
Para construir, reformar ou adaptar ambientes acessíveis, conte com os produtos e serviços da Universal Acessibilidade.
A Universal é especialista em acessibilidade para deficientes. Assim, nossa empresa pode te ajudar a oferecer ambientes e estruturas inclusivas e adaptadas. Contamos com um vasto repertório de produtos e serviços, atendendo condomínios residenciais, estabelecimentos comerciais, instituições de ensino, entre outros setores.
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