Projeto de acessibilidade na prática: como criar soluções eficientes e legalizadas
Vamos combinar uma coisa? O projeto de acessibilidade não pode mais ser tratado...
Como você já deve saber, a acessibilidade é um direito fundamental e deve ser garantida a todas as pessoas. O que talvez você não saiba é que sabia que existem diversas dimensões de acessibilidade.
Isso significa que a inclusão não se resume apenas a rampas, elevadores e barras de apoio. Na verdade, envolve vários aspectos, todos com um objetivo em comum: garantir melhor qualidade de vida e igualdade de oportunidades para todas as pessoas
Mas, afinal, quais são as dimensões de acessibilidade? E para que elas servem?
Neste texto, iremos explorar cada uma dessas categorias, detalhando suas características e oferecendo exemplos. Então, continue a leitura para entender a importância de cada uma das dimensões de acessibilidade dimensão para tornar espaços, produtos e serviços mais acessíveis.
As dimensões de acessibilidade são aspectos que devem ser considerados para garantir que um ambiente, produto ou serviço seja utilizável por todas as pessoas. Elas asseguram o acesso e o uso independentemente das habilidades físicas, sensoriais ou cognitivas de cada indivíduo.
Em outras palavras, tratam-se de elementos essenciais para promover condições de acesso, participação e autonomia. E isso especialmente para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Existem diferentes tipos de barreiras estruturais E elas podem impedir o acesso de pessoas com deficiência a espaços, produtos, serviços e informações. Por isso, faz sentido estabelecer categorias que contemplem cada um desses obstáculos.
A seguir, apresentamos as sete dimensões de acessibilidade.
Esta dimensão se refere aos comportamentos, preconceitos e estereótipos dos indivíduos em relação às pessoas com deficiência. É a base para o desenvolvimento de todas as outras, mas também a mais desafiadora. Afinal, ela envolve mudanças de atitudes individuais.
É uma das dimensões de acessibilidade mais conhecida, pois está relacionada à estrutura física dos ambientes. Ela envolve adaptações como a instalação de rampas, corrimãos, elevadores e sinalização tátil, entre outras. Tratam-se das modificações concretas realizadas em estabelecimentos ou residências, para garantir comodidade, segurança e bem-estar às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
A acessibilidade programática está ligada a leis, normas, políticas e regulamentos. Mais especificamente, envolve ações como a revisão de regras que excluem pessoas com deficiência, criação de programas inclusivos, entre outras. Acessibilidade metodológica
Também chamada de acessibilidade pedagógica, refere-se aos métodos e práticas aplicados no ensino, no trabalho e na prestação de serviços. Ela abrange tanto o contexto escolar quanto o profissional. Como exemplo, podem ser mencionados o uso de materiais em braile pelos professores e a organização de processos seletivos inclusivos.
Diz respeito ao uso de instrumentos, utensílios e ferramentas no dia a dia, no trabalho, na escola ou em atividades de lazer. O objetivo desta dimensão é remover barreiras que dificultem o uso desses recursos. Isso é feito por meio de utensílios de cozinha adaptados, softwares para leitura de telas e outros.
A dimensão comunicacional busca garantir a troca de informações entre pessoas. Pode ocorrer de forma presencial, por meio da Língua de Sinais, na comunicação escrita, com materiais em braile, e em ambientes virtuais, como sites, aplicativos e plataformas digitais acessíveis. Recursos como audiodescrição de imagens e filmes para pessoas cegas, assim como legendas, também fazem parte desta dimensão.
Esta dimensão refere-se à eliminação de barreiras presentes no próprio meio natural. Para isso, considera características do ambiente que podem facilitar ou dificultar a mobilidade e a participação das pessoas. Inclui, por exemplo, planejamento de parques e calçadas com terreno regular, bem como implementação de acessibilidade em trilhas e praias.
Esta dimensão refere-se à extinção de barreiras da própria natureza, considerando características do meio ambiente natural. Afinal, elas podem facilitar ou dificultar a mobilidade e a participação das pessoas. Inclui, por exemplo, planejar praças, parques e calçadas com terreno regular, e acessibilidade em trilhas e praias.
A classificação surgiu como uma maneira de organizar as medidas de acessibilidade e simplificar sua compreensão. Cada grupo ou dimensão possui metas específicas, mas todos caminham em direção a um mesmo propósito: promover melhor qualidade de vida às pessoas com deficiência.
Essa divisão oferece outra vantagem. Ela facilita identificar quando uma instituição ou empresa precisa aprimorar suas medidas de acessibilidade.
Por exemplo, uma organização pode estar em dia com a acessibilidade arquitetônica, dispondo de rampas, elevadores e piso tátil, mas não oferecer intérpretes de Libras, o que dificulta a comunicação de pessoas surdas. Isso indica que é necessário melhorar sua acessibilidade comunicacional.
O primeiro passo para uma inclusão verdadeira é a conscientização. É fundamental que a sociedade compreenda as necessidades das pessoas com deficiência. E também reconheça a importância de eliminar barreiras físicas, comunicacionais e sociais. Isso não significa esperar que alguém com deficiência reclame para que medidas sejam adotadas ou “ensine” como agir. A conscientização deve surgir da empatia e do senso de justiça.
Em relação a medidas práticas para cada uma das dimensões de acessibilidade, podemos citar:
Acessibilidade arquitetônica:
Acessibilidade metodológica:
Acessibilidade instrumental:
Acessibilidade comunicacional:
Acessibilidade natural:
Acessibilidade atitudinal:
Acessibilidade programática:
Garantir a acessibilidade em sua empresa deve ser mais do que uma obrigação legal. Trata-se de um compromisso sério com a inclusão e o respeito à diversidade. E isso pode ser mais fácil de alcançar do que se imagina.
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